
Samuel POMBO, Daniel SAMPAIO
DEPOIS DA EMBRIAGUEZ VEM A RESSACA
Uma Perspectiva Sobre o Consumo de Álcool nos Jovens
Até aos dias de hoje, pouco relevância tem sido dada à principal causa de morbilidade do consumo do álcool nos jovens, a denominada ressaca do dia seguinte. A ressaca é definida pela presença de sintomas decorrentes do consumo excessivo do álcool e o seu total metabolismo, com gravidade suficiente para perturbar as responsabilidades e actividades de vida diárias. Numerosas observações mostram-nos que geralmente os jovens se envolvem em toda uma série de comportamentos para lidar com os efeitos indesejados de uma noite de consumo imoderado do álcool.
Tendo por base uma avaliação empírica, será discutido neste estudo as condicionantes da ressaca do álcool e quais os comportamentos que normalmente os jovens se envolvem para tentar atenuá-la. A amostra foi constituída por 134 estudantes universitários, a frequentar o primeiro ano do ensino superior.
Pode-se concluir que a frequência destes comportamentos para lidar com a ressaca traduz a necessidade do jovem tentar anular, ou aligeirar de uma forma precisa e sintomática, os efeitos mais reiterados de um cluster aversivo de ressaca do álcool.
Este trabalho proporciona informação que julgamos profícua do ponto de vista pedagógico, ao aprofundar quais os mecanismos cognitivos, comportamentais e fisiológicos que ocorrem durante um episódio de ressaca do álcool. Tendo em conta que o consumo de bebidas alcoólicas é um comportamento frequente e normativo da adolescência, propõe-se a adopção de uma perspectiva realista do fenómeno (mais do que ideológica e utópica), que passa por protelar ao máximo o início do consumo do álcool nos jovens, educando-os acerca dos potenciais malefícios do seu consumo, dentro de uma perspectiva alargada de incentivo a um estilo de vida saudável e de proximidade com o adolescente.
Tendo por base uma avaliação empírica, será discutido neste estudo as condicionantes da ressaca do álcool e quais os comportamentos que normalmente os jovens se envolvem para tentar atenuá-la. A amostra foi constituída por 134 estudantes universitários, a frequentar o primeiro ano do ensino superior.
Pode-se concluir que a frequência destes comportamentos para lidar com a ressaca traduz a necessidade do jovem tentar anular, ou aligeirar de uma forma precisa e sintomática, os efeitos mais reiterados de um cluster aversivo de ressaca do álcool.
Este trabalho proporciona informação que julgamos profícua do ponto de vista pedagógico, ao aprofundar quais os mecanismos cognitivos, comportamentais e fisiológicos que ocorrem durante um episódio de ressaca do álcool. Tendo em conta que o consumo de bebidas alcoólicas é um comportamento frequente e normativo da adolescência, propõe-se a adopção de uma perspectiva realista do fenómeno (mais do que ideológica e utópica), que passa por protelar ao máximo o início do consumo do álcool nos jovens, educando-os acerca dos potenciais malefícios do seu consumo, dentro de uma perspectiva alargada de incentivo a um estilo de vida saudável e de proximidade com o adolescente.
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