domingo, 20 de abril de 2008

Denegação do alcoolismo nos subtipos I e II de Cloninger


Samuel Pombo, R Reizinho, F Ismail, J Cardoso

Análise Psicológica, Série XXVI, 2008.


Resumo
A denegação da alcoolização define a recusa dos bebedores dependentes em assumir o uso patológico do álcool, além de minimizar a relação entre os consumos do álcool e os seus problemas psicológicos, orgânicos e sociais associados. A escala de avaliação da denegação (Denial Rating Scale) confere ao terapeuta um instrumento de observação e quantificação da denegação do problema clínico do álcool.
O presente estudo tem como objectivo, traduzir e validar para a língua portuguesa a escala de avaliação da denegação (Denial Rating Scale) e avaliar o nível de denegação da doença alcoólica tendo em conta os sub-tipos I e II de Cloninger. No processo de confiabilidade inter-avaliadores e de validação da DRS obteve-se coeficientes estatísticos adequados, permitindo a utilização do instrumento num setting especializado para o tratamento da dependência alcoólica.
Os pacientes Tipo II de Cloninger apresentaram menores níveis de denegação do alcoolismo, quando comparados com os pacientes Tipo I.

NEUROPSYCHOLOGICAL FUNCTION AND PLATELET MONOAMINE OXIDASE ACTIVITY

SAMUEL POMBO, P LEVY, M BICHO, F ISMAIL and J CARDOSO

Alcohol & Alcoholism; Vol. 43, No. 4, pp. 423–430.



Abstract — Aims: To explore neuropsychological function in two differentiated patterns of platelet monoamine oxidase B (MAOB) activity in alcoholic patients.Methods:Neuropsychological examination and platelet MAO B activity extracted from blood were collected from 42 alcohol-dependent patients recruited in the alcoholism unit (NETER) of the Psychiatric Service of Santa Maria University Hospital. Results: Alcoholics presented significantly low levels of platelet MAO B activity, when compared with control subjects; platelet MAO B activity in alcoholics classified as “under average subgroup” showed significant lower scores in the Raven Progressive Matrix and higher scores in hostility dimension, when compared with platelet MAO B activity in “above average subgroup.” Conclusions: Results suggested platelet MAO B as a trait marker also to type I alcohol-dependent patients and the two observed associations between platelet MAO B activity with neurocognitive measures of executive functions (nonverbal reasoning) and psychopathological dimension such as hostility may support the notion about the effect of platelet MAO B activity in the further development of an impulsive cognitive style.
_