sexta-feira, 24 de outubro de 2008

The Alcoholic Phenotypes among Different Multidimensional Typologies: Similarities and Their Classification Procedures


Samuel Pombo and Otto Michael Lesch
Alcohol & Alcoholism, pp. 1–9, 2008

Abstract — Aim: This detailed cross-sectional analysis, obtained from a sample of alcohol-dependent patients, attempts to compare multiple methods that have been created to classify or subtype alcoholics. Methods: The sample comprised 318 alcohol-dependent patients recruited from the alcoholism unit (NETER) of the Psychiatric Service of Santa Maria University Hospital in Lisbon (Portugal). All subjects were evaluated during the outpatient therapeutical programme for operationalized criteria, reported by each alcoholism typology. Results: Regarding concordance agreement (kappa values) for the three type I/II classifications, von Knorring versus Sullivan yielded the higher rate of agreement, followed by von Knorring versus Gilligan and Gilligan versus Sullivan criteria. Chi-square comparisons showed a significant overlap between Babor type A and Cloninger type I of von Knorring and Sullivan. Over-two-type classifications showed the following significant positive relations: Lesch type I versus NETER heredopathic subtype; Lesch type II versus NETER anxiopathic subtype and Babor type A; Lesch type III versus NETER tymopathic subtype; Lesch type IV versus Cloninger type II of von Knorring and Sullivan criteria; and NETER adictopathic subtype versus Cloninger type II of von Knorring, Sullivan and Gilligan criteria. Conclusions: There is a significant overlap across many of the multivariate alcoholic subtypes purposed, in which much of the concordance is a function of common characteristics in subtype operationalization. Commonalities among these different subtyping classification systems offers the possibility of identifying important dimensions that better differentiate individuals among problem drinker’s populations.

http://alcalc.oxfordjournals.org/cgi/content/abstract/agn080

quarta-feira, 18 de junho de 2008

As respostas mnésicas do cérebro perante a presença do álcool


Abstract

O artigo de revisão visa a análise dos vários fenómenos mnésicos que podem ocorrer face à presença do álcool no sistema nervoso central.
A intoxicação pelo álcool perturba o decurso de codificação de novas memórias, contudo, não interfere com a recuperação mnésica do material previamente armazenado.
Os estudos mostram inclusivamente que a capacidade de reevocação do material mnésico pode melhorar quando accionado num estado similar ao do processo de codificação (memória dependente do contexto, neste caso, do estado de intoxicação pelo álcool); que o consumo do álcool pode favorecer o processo mnésico ao prejudicar preferencialmente a capacidade de produzir nova informação, e assim, interferir em menor grau na fase de pós-codificação; e que a população alcoólica demonstra determinadas propensões cognitivas ao nível da selectividade mnésica.
O consumo excessivo do álcool está associado frequentemente à ocorrência de períodos de perda de memória. Este episódio amnésico anterógrado induzido pelo consumo do álcool, definido como
blackout alcoólico, deve-se ao facto do álcool impossibilitar a capacidade de formar novas memórias durante o período do consumo excessivo de bebidas alcoólicas.


(Samuel Pombo; Acta Psiquiátrica Portuguesa; Vol.54, pp:1919-1926)

domingo, 20 de abril de 2008

Denegação do alcoolismo nos subtipos I e II de Cloninger


Samuel Pombo, R Reizinho, F Ismail, J Cardoso

Análise Psicológica, Série XXVI, 2008.


Resumo
A denegação da alcoolização define a recusa dos bebedores dependentes em assumir o uso patológico do álcool, além de minimizar a relação entre os consumos do álcool e os seus problemas psicológicos, orgânicos e sociais associados. A escala de avaliação da denegação (Denial Rating Scale) confere ao terapeuta um instrumento de observação e quantificação da denegação do problema clínico do álcool.
O presente estudo tem como objectivo, traduzir e validar para a língua portuguesa a escala de avaliação da denegação (Denial Rating Scale) e avaliar o nível de denegação da doença alcoólica tendo em conta os sub-tipos I e II de Cloninger. No processo de confiabilidade inter-avaliadores e de validação da DRS obteve-se coeficientes estatísticos adequados, permitindo a utilização do instrumento num setting especializado para o tratamento da dependência alcoólica.
Os pacientes Tipo II de Cloninger apresentaram menores níveis de denegação do alcoolismo, quando comparados com os pacientes Tipo I.

NEUROPSYCHOLOGICAL FUNCTION AND PLATELET MONOAMINE OXIDASE ACTIVITY

SAMUEL POMBO, P LEVY, M BICHO, F ISMAIL and J CARDOSO

Alcohol & Alcoholism; Vol. 43, No. 4, pp. 423–430.



Abstract — Aims: To explore neuropsychological function in two differentiated patterns of platelet monoamine oxidase B (MAOB) activity in alcoholic patients.Methods:Neuropsychological examination and platelet MAO B activity extracted from blood were collected from 42 alcohol-dependent patients recruited in the alcoholism unit (NETER) of the Psychiatric Service of Santa Maria University Hospital. Results: Alcoholics presented significantly low levels of platelet MAO B activity, when compared with control subjects; platelet MAO B activity in alcoholics classified as “under average subgroup” showed significant lower scores in the Raven Progressive Matrix and higher scores in hostility dimension, when compared with platelet MAO B activity in “above average subgroup.” Conclusions: Results suggested platelet MAO B as a trait marker also to type I alcohol-dependent patients and the two observed associations between platelet MAO B activity with neurocognitive measures of executive functions (nonverbal reasoning) and psychopathological dimension such as hostility may support the notion about the effect of platelet MAO B activity in the further development of an impulsive cognitive style.
_